Basilica de Santa Sofya
Frases do Filosofo João Filopono
(~ 490 - 566)
Sábio cristão bizantino e patrístico grego do período pós-nissênico da escola neoplatônica de Alexandria nascido em Filipo, no norte da Grécia, historicamente o mais importante físico de sua época em todo o mundo, cuja obra científica foi de forte influência nos pensadores islâmicos e o maior crítico de sua época das idéias aristotélicas. Professor na Academia de Alexandria e criador da teoria do impetus, questionou as leis aristotélicas do movimento e a impossibilidade do vácuo. Sugeriu o princípio da inércia e afirmou que um corpo em queda livre não desenvolve velocidade proporcional ao seu peso. Fez a distinção entre o Criador e toda sua criação, mostrando que a visão do céu não era divina. Estes argumentos foram fundamentais para o futuro desenvolvimento da cosmologia. Como filósofo foi discípulo de Hamônio Hérmias. Escreveu um clássico tratado sobre o astrolábio, De opificio mundi, onde ficou evidente toda sua grande sapiência matemática, notadamente no comentário sobre a obra de Nicômano. Embora de espírito platônico, dedicou-se mais a Aristóteles que os demais cristãos de sua época. Convertido ao Cristianismo no fim da vida, tornou-se mais influente depois de morto e, traduzido no século XIII para o latim, influenciou o pensamento de Tomás de Aquino. Seu trabalho científico mais importante foi uma crítica com relação à doutrina aristotélica de antiperistasis, ou
seja, a noção de que no movimento de um projétil o ar a sua frente passa para trás e empurra o projétil para frente. Utilizou argumentos teóricos e experimentais para concluir que o meio só pode resistir ao movimento, nunca sustentá-lo. E enunciou que seria preciso admitir que alguma força motiva incorpórea era conferida pelo lançador ao projétil e concluiu que tal movimento perduraria no vácuo. Com relação à queda dos corpos no ar, verificou experimentalmente que os tempos de queda não são proporcionais aos pesos, conforme anunciara Aristóteles, mas que são praticamente iguais. Atacou também a separação entre o mundo sublunar e o lunar. Entre suas obra com tradução latina ficaram conhecidas, além do De opificio mundi, De aeternitate mundi contra Proclum, In cathegoria, In Analítica priora, In Analitica posteriora, In primos quatuor Aristotelis de naturali auscultatione, In librum primum Metereorum, In libros tres De anima, In libros duos De Generatione et interitu, In libros XIV Metaphysicorum e In Physicorum libros. Da mesma escola onde também sobressaíram-se Asclépio, Esculápio, Elias, Estêvão e Hiérocles de Alexandria, Davi o Armênio, Sinésiode Cirene e Olimpiodoro de Alexandria.
seja, a noção de que no movimento de um projétil o ar a sua frente passa para trás e empurra o projétil para frente. Utilizou argumentos teóricos e experimentais para concluir que o meio só pode resistir ao movimento, nunca sustentá-lo. E enunciou que seria preciso admitir que alguma força motiva incorpórea era conferida pelo lançador ao projétil e concluiu que tal movimento perduraria no vácuo. Com relação à queda dos corpos no ar, verificou experimentalmente que os tempos de queda não são proporcionais aos pesos, conforme anunciara Aristóteles, mas que são praticamente iguais. Atacou também a separação entre o mundo sublunar e o lunar. Entre suas obra com tradução latina ficaram conhecidas, além do De opificio mundi, De aeternitate mundi contra Proclum, In cathegoria, In Analítica priora, In Analitica posteriora, In primos quatuor Aristotelis de naturali auscultatione, In librum primum Metereorum, In libros tres De anima, In libros duos De Generatione et interitu, In libros XIV Metaphysicorum e In Physicorum libros. Da mesma escola onde também sobressaíram-se Asclépio, Esculápio, Elias, Estêvão e Hiérocles de Alexandria, Davi o Armênio, Sinésiode Cirene e Olimpiodoro de Alexandria.
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