Frases do Filosofo Karl Korsch

Frases do Filosofo Karl Korsch

Frases do Filosofo Karl Korsch

Karl Korsch nasceu em Todsted, perto de Hamburgo, em 15 de agosto de 1886. Fez estudos de direito, filosofia e economia em várias universidades (Munique, Berlim, Genebra), até doutorar-se em direito pela Universidade de Iena5, em 1970, com a tese Die Beweislast beim qualifizierten Geständis (A ponderação da prova na confissão), um ano depois publicada em Bonn.

Entre 1912 e 1914, vive na Inglaterra; nestes anos, já casado com Hedda Korsch, née Gagliardi (que conhecera em 1908 e com quem terá duas filhas), mantém contatos com a Sociedade Fabiana e dedica-se ao estudo do direito inglês, de que resultará o ensaio, publicado em 1913, Beiträge zur Kenntnis und zum Verständnis des englischen Rechts (Contribuições ao conhecimento e à compreensão do direito inglês).

Retorna à Alemanha quando da eclosão da Primeira Guerra Mundial e dela participa como oficial. Em 1919, vincula-se ao centrista Partido Socialdemocrata Alemão Independente (USPD), em que pontificavam K. Kautsky e R. Hilferding; no ano seguinte, ingressa no Partido Comunista Alemão (KPD), no qual desempenhará papel proeminente até 1926 ? dirigiu, inclusive, a sua revista teórica, Die Internationale (A Internacional). Não foi apenas um protagonista do “movimento dos conselhos”, também tematizou o “controle operário” num ensaio dado á luz em 1922, Arbeitsrecht für Betriebsräte (Direito do trabalho ao controle das fábricas)6; no mesmo ano, divulgou uma edição anotada da Crítica ao programa de Gotha, de Marx ? Randeglossen zum Programm der deutschen Arbeiterpartei (Glosas marginais ao programa do Partido Operário Alemão) ?, e publicou Kernpunkte der materialistischen Geschichtesaufflasung (Questões centrais da concepção materialistada história), em que critica Kautsky. Integrou em 1923 (como ministro da Justiça) o governo da efêmera república operária da Turíngia. Entre 1924 e 1928, foi deputado ao Reichstag, ao mesmo tempo em que continua desenvolvendo atividades acadêmicas: desde 1923, tornara-se professor de direito na Universidade de Iena. Rompe com a Terceira Internacional em 1925 e, um ano depois, é formalmente expulso do Partido Comunista Alemão, mas não interrompe sua militância política: articula outros dissidentes em torno da revista Kommunistische Politik (Política Comunista) e, em seguida, no periódico Gegner (Adversário). A partir de 1928, porém, desvincula-se de qualquer organização partidária.

A exclusão do Partido e a ausência de vínculos organizativos não interrompem a sua atividade intelectual: entre 1926 e 1930, publica vários ensaios, tematizando as lutas de classes na União Soviética, criticando a orientação da Terceira Internacional e debatendo a produção teórica marxista (por exemplo, o trabalho de E. Pachukanis). É de 1929 um novo livro contra Kautsky: Die materialistische Geschichtsaufflassung. Eine Auseinandersetzung mit Kautsky (A concepção materialista da história. Uma polêmica com Kautsky). E, em 1932, prefacia uma nova edição do livro 1 de O Capital.

Com a chegada de Hitler ao poder (1933), deixa a Alemanha. Gira pela Inglaterra e pela Dinamarca, onde estabelece sólida e duradoura relação pessoal com B. Brecht. Em 1936, fixa-se nos Estados Unidos, trabalhando como professor e prosseguindo em sua atividade ensaística ? de que um primeiro produto é o seu Karl Marx (1938)7 ?, atividade de que são prova os inúmeros textos que publica, entre 1938 e 1946, em vários periódicos norte-americanos de esquerda e extrema-esquerda (Living Marxism, Modern Quaterly, New Essays, Partisan Review, Politics)8.

Faz uma viagem à Europa em 1950, pasando pela Alemanha e pela Suíça, e pronunciando conferências, mas seu exílio nos Estados Unidos prosseguirá até sua morte, ocorrida em 21 de outubro de 1961 (Belmont, Massachusetts), aos 75 anos de idade.

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