Frases do filosofo Ludwig Feuerbach
Sempre que a moralidade baseia-se na teologia, sempre que o correto torna-se dependente da autoridade divina, as coisas mais imorais, injustas e infames podem ser justificadas e impostas
Nascido em Rechenberg em 1804, Ludwig Andreas Feuerbach foi um filósofo alemão conhecido pelo estudo da teologia humanista. Ele foi aluno do filósofo Hegel, porém, abandonou os estudos hegelianos para, em 1828, iniciar estudos em ciências naturais. Após dois anos de análise, publica “Pensamentos Sobre a Morte e Imortalidade” de forma anônima. Foi nesta obra que iniciou suas investidas contra a ideia de imortalidade. Para Feuerbach, após o falecimento, todas as características humanas são carcomidas pela natureza.
Em 1834, escreve “Abelardo e Heloísa”, já em 1838 publica “Pierre Bayle” e um ano depois, “Sobre Filosofia e Cristianismo”. Esta última obra ficou famosa por ter influenciado Karl Marx. “Sobre Filosofia e Cristianismo” é um livro dividido em duas partes: na primeira, Feuerbach discute a “essência verdadeira ou antropológica da religião”. Entretanto, na segunda, faz uma análise sobre a “essência falsa ou teológica”, para ele, toda tipo de religião é uma forma de alienação na qual as pessoas projetam seu conceito de “ideal humano” em um ser superior.
Feuerbach viveu em anos de turbulência política, por contestar os religiosos entre os anos de 1848 e 1849, foi considerado por diversos revolucionários, um pensador audacioso de seu tempo.
A corrente filosófica encontrada em suas obras é uma transição do idealismo alemão ao materialismo histórico de Karl Marx e ao materialismo cientificista da segunda parte do século XIX. Ao herdar ideias de Hegel, Feuerbach imprimiu suas inflexões antropológicas, o que caracteriza boa parte de seu trabalho.
Dentre as obras de Feuerbach, as principais são: Da razão, una, universal, infinita (1828); Pensamentos sobre morte e imortalidade (1830); Sobre a crítica da filosofia positiva (1838); Crítica da filosofia hegeliana (1839); A essência do cristianismo (1841); Sobre a apreciação do escrito “A essência do cristianismo” (1842); Princípios da filosofia do futuro (1843); Teses provisórias para a reforma da filosofia (1843); Lutero como árbitro entre Strauss e Feuerbach (1843); A essência da religião (1846); Fragmentos para a caracterização de meu Curriculum vitae (1846); Preleções sobre a essência da religião (1851) e Teogonia (1857).
Feuerbach morre em Rechenberg, na Alemanha, em 1872.
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