Frases do filosofo Donald Davidson

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Frases do filosofo Donald Davidson

Filósofo americano, de nome completo Donald Herbert Davidson, nascido em 1917 e falecido em 2003. Estudou Inglês, Literatura Comparada e Estudos Clássicos em Harvard. Licenciou-se depois em Filosofia, pela Universidade de Harvard.
Apesar de Donald Davidson ter escrito sobre um vasto número de assuntos de conteúdo filosófico, o seu nome é também conhecido na Linguística, pelo seu trabalho em filosofia da linguagem, mais especificamente em teoria semântica, nos finais da década de sessenta e inícios da década de setenta, com os títulos Truth and Meaning(1967), True to the Facts(1969), Mental Events(1970), Thought and Talk(1975). 
Davidson abordou o problema do significado através do conceito de verdade, ou seja, a estrutura básica para qualquer teoria do significado passa por uma teoria formal da verdade. Davidson apresentou uma teoria semântica baseada na lógica formal um pouco na linha da proposta de Richard Montague, embora com um modelo de condições de verdade mais compreensíveis para os linguistas, conseguindo assim uma melhor receção do que a inicialmente conseguida por Montague. 
Filósofo americano. As suas obras têm exercido uma grande influência na filosofia da mente e da linguagem na segunda metade do século XX. Davidson introduziu na filosofia da mente a posição conhecida por monismo anómalo, provocando um vigoroso debate sobre a relação entre as descrições mentais e físicas de pessoas, e sobre a possibilidade de uma explicação genuína de acontecimentos em termos de propriedades psicológicas. Davidson prosseguiu, alargando, os estudos de Quine sobre a linguagem, concentrando-se na interpretação radical, argumentando que o método de interpretar uma linguagem pode ser concebido como uma construção de uma definição de verdade ao estilo de Tarski, na qual se torna clara a contribuição sistemática dos elementos das frases para o seu significado global. A construção faz-se no contexto de uma teoria, em geral holista, do conhecimento e do significado. Um intérprete radical pode dizer quando um sujeito toma uma frase como verdadeira, e, usando o princípio de caridade, acaba por atribuir condições de verdade às frases individuais. Apesar de Davidson ser um defensor das doutrinas da indeterminação da tradução radical e da inescrutabilidade da referência, muitos filósofos acharam que a sua abordagem oferece alguma esperança de identificar o significado como uma noção respeitável, mesmo no âmbito de uma perspectiva em geral extensional da linguagem. Davidson é também conhecido por rejeitar a ideia de um esquema conceptual concebido como algo peculiar a uma linguagem, ou a uma maneira de ver o mundo, argumentando que onde pára a possibilidade da tradução, pára também a coerência da ideia de que há algo a traduzir. Os seus artigos estão reunidos em Essays on Actions and Events (1980) e em Inquiries into Truth and Interpretation (1983). (In Dicionário de Filosofia, de Simon Blackburn. Gradiva, 1997.)

Obra filosófica

Sua obra exerceu considerável influência em diversas áreas da filosofia a partir dos anos de 1960, e em especial nas áreas de filosofia da mente, filosofia da linguagem, e teoria da acção. Embora costumasse publicar na forma de breves ensaios, os quais não guardavam relação explícita com uma teoria geral, sua obra se destaca por um caráter fortemente unificado:
Actions, Reasons, and Causes, 1963
Truth and Meaning, 1969
Mental Events, 1970
Essays on Actions and Events, 1980
Inquiries into Truth and Interpretation, 1984
Homem do pântano (Swampman) um experimento de um pensamento filosófico, 1987
Subjective, Intersubjective, Objective, 2001
Problems of Rationality, 2004

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