Frases do Filosofo Mortimer Adler

frases do filosofo Mortimer Adler

Frases do filosofo Mortimer Adler


frases da filosofia

Introdução
Mortimer Adler nasceu em 1902, na cidade de Nova Iorque. Estudou na Universidade de Columbia, onde foi professor de Psicologia, de 1923 a 1929. Em 1930, muda-se para a Universidade de Chicago, onde permanecerá até 1952, a ensinar Filosofia do Direito e Filosofia da Educação. Em 1953, aceita o lugar de Reitor do Institute for Philosophical Research, em S. Francisco. Alguns anos antes, em 1945, edita com Robert Hutchins os 54 volumes da colecção Great Books of The Western World. Foi o Editor dos 20 volumes dos Annals of America e o Director da 15ª edição da Enciclopédia Britânica. Escreveu numerosas obras sobre Filosofia e Educação: How to Read a BookThe Differences of Man and the Differences it MakesPhilosopher at Large: An Intelectual AutobiographyThe Paideia ProposalPaideia Problems and Possibilities e Reforming Education.


Desenvolvimento
A teoria pedagógica de Mortimer Adler baseia-se, essencialmente, em três livros publicados na década de 80: The Paideia Proposal: An Educational ManifestoPaideia Problemas and PossibilitiesThe Paideia Program. O autor desteslivros nasceu em 1902, na cidade de Nova Iorque. Estudou na Universidade de Columbia, onde foi professor de 1923 a 1929. Em 1930, troca a Universidade de Columbia pela Universidade de Chicago, onde permanece até 1952. A sua saída da Universidade de Chicago coincide com a aceitação do lugar de Reitor do Institute for Philosophical Research, em S. Francisco. Foi Editor dos 54 volumes da série Great Books of the Western Books e Director da 15ª edição daEnciclopédia Britânica. Escreveu dezenas de livros e centenas de artigos. Para além da trilogia sobre o modelo Paideia, destaque para How to Read a Book e The Conditions of Philosophy.
Mortimer Adler afirma-se profundamente influenciado pelo pensamento educacional de Horace Mann, John Dewey e Robert Hutchins e uma leitura cuidada dos seus livros leva-nos a considerar as propostas de Adler como uma verdadeira síntese e aplicação à realidade actual, por um lado, da utopia educativa de Platão e da maiêutica socrática e, por outro lado, das ideias pedagógicas de Horace Mann e John Dewey. A filosofia educacional de Adler obriga-nos a pôr em dúvida opiniões até há pouco inquestionáveis. O seu corpo de ideias constitui uma teoria pedagógica pós-Freinet e pós-Rogers. Adler é simultaneamente não-directivo e encontra-se nos antípodas da não directividade. Pela primeira vez, nas últimas décadas, aparece alguém a reclamar-se dos clássicos sem perder a noção da modernidade e do pragmatismo. Adler presta tributo a Sócrates, a Platão, a Coménio e a John Dewey e critica grande parte das reformas educacionais desenvolvidas nos últimos anos. Essa crítica é dirigida, sobretudo, à dispersão curricular, à introdução no currículo de disciplinas de opção de duvidoso carácter educativo, ao ensino profissional precoce e à desvalorização do estudo dos grandes autores e das grandes obras literárias. Quem é este autor que, sem citar Piaget, se revela um eficaz defensor do ensino interactivo? Quem é este americano que se reclama da herança clássica europeia e exige um ressurgimento do classicismo e do humanismo na educação? Como é possível ser-se tão actual reclamando-se da velha ideia socrática da maiêutica e pondo em causa a validade da introdução no currículo de disciplinas sobre educação sexual, condução automóvel ou educação moral e cívica? Como é possível estar na vanguarda do movimento reformador da escola e defender a redução ao mínimo do debate na sala de aula dos problemas que afectam o quotidiano dos alunos, como a poluição e o desemprego, com a justificação de que distraem o aluno das aprendizagens essenciais e dificultam o enfoque das suas energias no estudo dos conceitos básicos das diversas ciências.
Importa ter presente que Adler é um americano que se orgulha da democracia americana, totalmente identificado com as ideias políticas dos fundadores dos Estados Unidos da América, reclamando-se da profunda actualidade política e filosófica da Declaração da Independência, redigida por Thomas Jefferson, da Constituição dos Estados Unidos, dos "Federalist Papers", redigidos por Alexander Hamilton e profundamente influenciado pelo pensamento dos clássicos liberais, como Alexis de Tocqueville e a sua obra Democracia na América, Montesquieu e a sua obra-prima O Espírito das Leis, John Locke e as suas obras Ensaio sobre o Governo CivilCartas sobre a Tolerância e Ensaio sobre o Entendimento Humano e Adam Smith, com a obra que verdadeiramente funda a ciência económica, intitulada A Riqueza das Nações. Politicamente, Mortimer Adler é um liberal com preocupações sociais. É favorável ao Estado mínimo e a uma sociedade civil forte. O Estado deve reservar para si aquilo que a sociedade civil não é capaz de fazer melhor. Para além disso, o Estado deve assegurar a igualdade de oportunidades, dar protecção aos mais fracos e desfavorecidos e assegurar o acesso de todos aos direitos básicos. A educação constitui o mais poderoso instrumento de igualdade de oportunidades. Nessa medida, o Estado tem grandes responsabilidades na criação de uma sistema público de educação de qualidade e acessível a todos. A educação e sobretudo o sistema público escolar são os garantes da igualdade de oportunidades e os principais instrumentos de combate às desigualdades sociais. Pedagogicamente, Adler é profundamente influenciado pelo pensamento educacional de John Dewey. Este tributo a John Dewey e em particular às suas obras Educação e Sociedade e Democracia e Educação, marca uma das componentes principais do pensamento pedagógico de Adler: a importância concedida à educação como instrumento de igualdade de oportunidades e de mobilidade social ascendente e o papel insubstituível da escola na promoção de uma educação para a cidadania. Mortimer Adler é um crítico do sistema dualista de ensino e recusa o ensino profissional antes do final do ensino secundário. A defesa da escola única para todos, com o mesmo plano de estudos para todos, definido a nível nacional e sem disciplinas de opção proporciona: 1) as competências de aprendizagem essenciais para a continuação da aprendizagem e o exercício de uma ocupação; 2) o gosto e a motivação para aprender e pelo conhecimento; 3) o conhecimento das instituições democráticas e o exercício da democracia. Na concepção de Adler, uma escola que não prepare directamente para o exercício de uma ocupação específica é a que melhor serve os interesses de uma economia aberta e avançada, onde as mudanças e inovações são rápidas e constantes e existe uma grande incerteza face à evolução do mercado de emprego.
Central no pensamento pedagógico de Adler é a defesa da escola única para todos. A escola única proposta por Adler consiste no mesmo plano de estudos e os mesmos objectivos educativos para todos, desde o 1º ao 12º ano de escolaridade. O mesmo plano de estudos para todos significa também a ausência de qualquer tipo de formação profissional e de disciplinas de opção, com excepção de uma língua estrangeira. Uma escola deste tipo é simultaneamente geral, liberal e humanista. Ou seja, é igual para todos, não prepara directamente os alunos para o exercício de uma profissão e dá igual relevo à educação humanística, à educação científica, à educação tecnológica e à educação artística.


O propósito do aprendizado é crescer, e nossas mentes, diferentes de nossos corpos, podem continuar crescendo enquanto continuamos a viver.

Depois de ter procurado sem encontrar, acontece encontrar sem procurar.

É impossível gozar a ociosidade plenamente a não ser que se tenha muito trabalho para fazer.


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